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Olá amigos do Blog da Equipo, é com muito prazer que volto a escrever para vocês. Hoje falaremos sobre um assunto muito importante para qualquer músico que queira se preparar para o mercado de trabalho. Falarei da relação Estúdio X Palco, suas características e como eles podem se complementar.


Gravando!

Quem já não ouviu esta palavra e sentiu aquele gelo na barriga? Sim! Muitos já passaram por isso. Porque isso acontece? Simples! Quando estamos em uma sessão de gravação temos a consciência de que o que iremos gravar ficará registrado para sempre e teremos que conviver com isso durante a vida toda, pelo menos enquanto estivermos nesse planeta.

Mais qual o motivo desse gelo barriga? Nervosismo gerado por falta de preparo? Falta de costume com a luz vermelha do REC piscando? Ou seria uma falta de confiança em si mesmo? As perguntas são muitas e poderia escrever mais um monte de outras tantas perguntas, mas vamos direto ao ponto.

A grande causa desse desconforto na hora de gravar, é sim a falta de preparo do músico. Antes de começar uma sessão de gravação o músico precisa estudar bastante, ter a técnica em dia, conhecer o estilo que será gravado, ter seu instrumento bem regulado, enfim confiante o suficiente para não abrir brechas para inseguranças na mente que geram o nó no estomago e as mãos suadas do nervosismo.

Após os requisitos atendidos, a missão é fazer o melhor possível para que a causa dessa história toda – a música – saia vencendo. A música vencer? Como assim? Sim, todo músico deve focar na música e não em si.


Veja abaixo algumas dicas de como se preparar para isso:

  • Estude com metrônomo ou bateria eletrônica
  • Conheça harmonia, acordes e tétrades
  • Domine o braço do instrumento
  • Estude o seu instrumento para extrair o máximo dele
  • Tenha a mente aberta para escutar o produtor/arranjador
  • Leve seu instrumento para um bom Luthier
  • Conheça e toque o máximo de estilos que conseguir
  • Pense na música. Ela precisa vencer!

Mas e o título deste artigo? Onde a palavra Palco se encaixa nesse contexto todo?

É simples! Quando adquirimos experiência no estúdio, nossa forma de se apresentar ao vivo, ou seja, nos palcos, muda da água pro vinho. Por que? Simples também! Quando o músico só faz shows e não vive no ambiente do estúdio, ele atua mais tranquilo e despreocupado, afinal, o pessoal assistirá ao show e depois irá para casa esquecendo-se rapidamente do que assistiu. Esta displicência faz com que o músico as vezes toque umas notas fora, outras na trave, caia o andamento e por aí vai. Lógico que não podemos generalizar, mas é bom que nos atentemos a isso.

Agora, quando o músico tem uma vivência maior dentro de um estúdio de gravação, sua performance ao vivo é outra. Naturalmente ele, estando acostumado a tocar no Bit, timbrar bem o seu instrumento, achar boas soluções musicais, ele acaba levando isso para o palco. Por isso a partir deste ponto começamos a entender as diferenças e relações das vivências estúdio x palco.

Pensem nisso e comecem já a praticar e vivenciar estes dois mundos que se fundem de uma forma bastante mágica. Música também pode ter magia, coloque seu coração nela! Abraço e até a próxima.