João Barone

João Barone nasceu em 1962 e cresceu num ambiente musical onde seu pai e irmãos mais velhos ouviam música de todos os gêneros, desde música clássica, passando pelo jazz de big bands, samba tradicional e muito rock, é claro. Aos 8 anos, começou a tocar bateria brincando nos ensaios da banda de seu irmão, que aconteciam na garagem de sua casa.

João Barone – 30 anos popularizando a bateria no Brasil

João Barone nasceu em 1962 e cresceu num ambiente musical onde seu pai e irmãos mais velhos ouviam música de todos os gêneros, desde música clássica, passando pelo jazz de big bands, samba tradicional e muito rock, é claro. Aos 8 anos, começou a tocar bateria brincando nos ensaios da banda de seu irmão, que aconteciam na garagem de sua casa. Resolveu tomar algumas aulas com um baterista do bairro, que tocava numa banda de baile local, na Universidade Rural do Rio de Janeiro. Em pouco tempo, adquiriu a fama de “baterista” na sua rua, começou a tocar com amigos e dar canjas nas festas que aconteciam no clube social e na própria universidade. Foi assim que num dia conheceu Herbert Vianna e Bi Ribeiro, seus futuros parceiros da formação dos Paralamas do Sucesso, grupo que foi criado oficialmente em novembro de 1982, com a grande explosão das bandas alternativas do novo rock brasileiro.

Influenciado pelos grandes bateristas de rock, Barone acabou se espelhando mais em Stewart Copeland, do Police, quando este se firmou como o grande nome da bateria dos anos 80. Por isso, o jovem baterista foi considerado em grande parte o “culpado” pelas comparações dos Paralamas com o renomado trio inglês, nos primeiros discos gravados em 1983 e 84. A consagração dos Paralamas veio em 1985, quando participaram do histórico festival Rock in Rio, na sua primeira edição. Os Paralamas saíram como a maior revelação do festival, o que lhes abriu portas para o resto do Brasil e mesmo para os países vizinhos.

Depois das inevitáveis comparações com seu grande mentor – culminando com o álbum O passo do Lui (1984) – Barone começou a buscar sua assinatura própria, que foi atingida com o êxito do álbum Selvagem? (1986), onde os Paralamas fizeram uma inédita mistura de ritmos brasileiros, africanos e jamaicanos. O então jovem baterista por trás das batidas fez a sua parte para que este disco fosse incluído entre os 10 álbuns mais importantes da Música Brasileira. Daí em diante, Os Paralamas do Sucesso emplacaram inúmeros hits nas história do pop brasileiro, sendo que a banda descreveu uma trajetória inédita cruzando as fronteiras da América Latina e mesmo em outros continentes, tocando por 6 vezes no renomado festival de jazz de Montreux, na Suíça, por exemplo. Foram incontáveis discos de platina e ouro, com vendagens no Brasil e outros países,  4 premiações do Grammy Latino e mais de 5 milhões de álbuns vendidos ao longo de 30 anos de carreira. Barone foi escolhido inúmeras vezes por votação popular como melhor instrumentista em premiações de canais de tv e revistas musicais.

Paralelamente aos Paralamas, Barone já foi convidado para gravar com inúmeros artistas, como Gilberto Gil, Jorge Benjor, Rita Lee, Marina Lima, Ultraje à Rigor, Sepultura, Titãs, Zizi Possi, Kid Abelha, Arnaldo Antunes, Andreas Kisser (solo), Lenine, Dado Villa-Lobos, Charly Garcia e Cidade Negra, dentre os mais conhecidos.

Barone já participou do projeto de reggae Mighty Reggae Beat, de seu amigo Bi Ribeiro e tem uma banda de surf rock chamada The Silva’s, que faz eventuais shows e trilhas sonoras, formada com o grande produtor e músico Liminha.

No primeiro momento em que Barone conseguiu sua primeira bateria profissional, já se vão mais de 30 anos usando Tama, desde seu primeiro kit da linha Imperial Star, os futuristas Octobans, até o lendário pedal “King Beat”, chegando no kit atual da linha SuperStar Hyperdrive, o pedal duplo Iron Cobra e a caixa Metalworks. (Barone é endorseé da Tama desde 1997)